O mercado imobiliário desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico de um país. E, diferentemente do que muitos pensam, ele não se limita apenas à compra e venda de imóveis, mas também engloba a construção, contratação, financiamento e gestão de propriedades. 

Logo, o mercado imobiliário impulsiona o crescimento econômico de várias maneiras, criando empregos, gerando receitas fiscais e estimulando o investimento.

Uma das principais contribuições, inclusive, vem sendo a geração de empregos. A construção de novos empreendimentos, a reforma e a manutenção de imóveis exigem uma ampla gama de habilidades e mão de obra especializada.

Para falar sobre o assunto, conversamos com o corretor de imóveis Rafael Scodelario. Ele trabalha na área desde 2009, sendo fundador e CEO do Grupo Escodelar e da Escodelar Inteligência Imobiliária. Acompanhe a seguir!

Como o mercado imobiliário impacta o desenvolvimento econômico de uma região ou país?

Rafael Scodelario explica que o maior impacto do mercado imobiliário está no desenvolvimento urbano das regiões. Ele cita, inclusive, um exemplo prático:

“A partir do momento em que o mercado está aquecido, o construtor vai construir um prédio. Automaticamente, ele faz contratações de engenheiros, serventes de pedreiro, eletricistas, encanadores, entre outros”, ressalta.

Além do construtor, o comprador também tem participação ativa nesta equação. Segundo o especialista, isso envolve, também, questões jurídicas.

“A pessoa que compra vai estar rentabilizando o incorporador, o cartorário e a prefeitura do município por conta dos impostos”, continua o entrevistado.

“Além disso, [o comprador] vai contratar marcenaria, vai à loja de eletrodomésticos, vai, talvez, contratar uma faxineira. Enfim, é uma roda gigante de  serviços que o mercado imobiliário impacta quando ele está aquecido”, salienta. 

A geração de emprego e a atração de investimentos do mercado imobiliário para variados setores

Para ilustrar a geração de empregos e a atração de investimentos de outros setores através do mercado imobiliário, Scodelario apresenta como exemplo a aquisição de um imóvel pronto de um cliente pessoa física. 

“Quando ela compra esse imóvel, ela vai fazer uma reforma, vai mexer no imóvel, vai contratar uma série de serviços e vai pagar o tributo, que é o ITBI, fora o cartorário que ela vai estar pagando”, analisa.

“Ou seja, além da contratação, ela gera uma série de outros fatores que engajam a nossa economia”, descreve nosso entrevistado. 

As tendências e inovações do mercado imobiliário que estão influenciando a economia

Sobre as tendências ou inovações no mercado imobiliário que estão influenciando a economia, o entrevistado é categórico ao afirmar que se trata de “soluções que o imóvel traz para a vida das pessoas”.

Entre estas soluções, Scodelario cita algumas das principais e que mais comumente aparecem nos imóveis:

“Portaria virtual, portaria para recepção de mercadorias, portarias que tem geladeiras para o iFood para que as encomendas não fiquem expostas ao tempo”, exemplifica.

Os principais desafios enfrentados atualmente pelo mercado imobiliário e como superá-los

O principal desafio enfrentado atualmente pelo mercado imobiliário, segundo nosso entrevistado, é a instabilidade política. 

“Isso gera desconfiança no cliente final que está comprando na ponta. Então o nosso mercado é muito dependente de crédito. A partir do momento que a Selic sobe, a taxa de juros fica mais cara para a aquisição”, opina Rafael Scodelario.

Por isso, ficar atento às movimentações que impactam o setor, como legislações, tendências de mercado e demais aspectos sociais, econômicos e jurídicos pode fazer toda a diferença para quem quer se destacar na área.

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