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Mão de obra qualificada ainda é um desafio para a construção civil

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No Brasil, a construção civil emprega cerca de dois milhões de trabalhadores diretos, sendo o estado de São Paulo responsável pela maior parte desta fatia, com cerca de 650 mil.

Os setores de construção civil e do mercado imobiliário são essenciais para a geração de empregos no País. O que impõe à área de recursos humanos dentro da indústria da construção e no canteiro de obras um desafio, pois existe um gap de mão de obra qualificada que desafia o equilíbrio entre as oportunidades oferecidas e o número de contratações. 

No Brasil, a construção civil emprega cerca de dois milhões de trabalhadores diretos, sendo o estado de São Paulo responsável pela maior parte desta fatia, com cerca de 650 mil. O vice-presidente de Capital-Trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP), Haruo Ishikawa, participou do Assuntos Concretos no dia 24 de junho, quando falou sobre o tema. 


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Investimento em mão de obra qualificada

Ishikawa aponta que é necessário investimento das empresas do setor na capacitação e treinamento para manter os profissionais atualizados em novas tecnologias construtivas e alterações em normas técnicas.    

“A qualificação da mão de obra está ligada diretamente com o aumento na produtividade no setor”, afirma. 

Ishikawa explica que um desafio para o próximo ano é a atualização da NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, assinada no início de fevereiro deste ano. A Norma Regulamentadora traz mudanças na gestão da segurança dos trabalhadores no canteiro de obras e entrará em vigor a partir de 2021. 

“A NR-18 foi alterada para ampliar a segurança do trabalhador”, disse. Ele acredita que a norma facilitou a implementação rápida das medidas de proteção à Covid-19 nos canteiros de obras. “Os trabalhadores tiveram que passar por uma capacitação para a adoção de novos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), uma mudança de cultura”.  


Serviço Social da Construção   

Em São Paulo, a construção civil não paralisou as atividades neste cenário de pandemia. Neste sentido, Ishikawa, que também é presidente do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), ressalta que a preocupação com a saúde do trabalhador foi a prioridade.  

Ele destaca que, junto com outras associações da construção civil, a entidade adquiriu 14 mil testes sorológicos para a detecção do coronavírus. “Já foram aplicados cerca de 5.200 testes, 75% dos pacientes não mostraram a presença de anticorpos; 10,6% já tiveram a doença e permaneceram imunes e 14,1% estavam infectados”.   

O presidente do Seconci-SP lembrou também da elaboração das “Diretrizes para o Combate e Resposta à Covid-19” que foi utilizada como base pela prefeitura para os protocolos de reabertura de atividades imobiliárias no Estado de São Paulo. A publicação é produzida pelo Seconci-SP, SindusCon-SP, Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) e Secovi-SP, com apoio do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de São Paulo).  https://www.concreteshow.com.br/pt/NOTICIAS.html


Quer saber mais sobre como o setor da construção civil está atuando neste momento atípico? Então cheque nossa seção de notícias e siga as redes sociais da Concrete Show! 


Serviço:   
Live: Capacitação e qualificação dos trabalhadores da construção civil  
Data de realização: 24/06/2020  
Link para assistir a live completa: https://youtu.be/13PaSGkh1jc 

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