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Projetos e referências técnicas dos pavimentos urbanos de concreto

Article-Projetos e referências técnicas dos pavimentos urbanos de concreto

Projetos e referências técnicas dos Pavimentos Urbanos de Concreto.jpg
Assunto foi tema de congresso internacional durante o Concrete Show de 2022. Confira como foi!

Ao circular pelo centro das grandes cidades, é comum perceber deformidades no pavimento. Inclusive, em alguns locais, os veículos ficam impossibilitados de trafegar por causa dos grandes buracos. 

Neste sentido, o Pavimento Urbano de Concreto (PUC) surge como uma iniciativa econômica, segura e com uma durabilidade muito maior que o pavimento comum. Este sistema se torna ainda mais competitivo se considerarmos seu baixo impacto ambiental.

O assunto “Projetos e Referências Técnicas dos Pavimentos Urbanos de Concreto” foi tema do Congresso Internacional de Pavimentos Urbanos de Concreto durante o Concrete Show, realizado entre os dias 9 e 11 de agosto deste ano, no São Paulo Expo.

Na ocasião, Wagner Gasparetto, Engenheiro Civil e Diretor-Presidente da LPE Engenharia foi responsável por falar sobre o tema. A seguir, vamos conhecer os principais tópicos abordados durante o congresso. Boa leitura!

Prática recomendada ABNT PR 1011

Gasparetto utilizou a Prática Recomendada n.º 1011 como base de sua apresentação. A norma estabelece os procedimentos e requisitos que devem ser seguidos na hora de dimensionar um projeto de pavimento de concreto, seja ele simples ou reforçado, com fibras ou armaduras, moldados in loco.

“Primeiro é importante dizer que foi uma iniciativa do IBTS (Instituto Brasileiro de Telas Soldadas) e da Abesc (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem), no sentido de dar uma formalização que a gente precisava”, explicou Gasparetto sobre a criação da norma.

Posteriormente, outras entidades da área foram envolvidas. “Tanto o IBTS como a Abesc trouxeram para dentro dessa iniciativa o Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), a Abece (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) e a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland)”, acrescentou.

Gasparetto falou ainda sobre o objetivo de envolver todas essas entidades na criação da Prática Recomendada.

“Para que a gente pudesse ter toda a cadeia produtiva envolvida nesse desenvolvimento e, consequentemente, dar oportunidade para a comunidade se expressar de uma forma mais ampla, trazendo as dúvidas e os posicionamentos e, assim, a gente ter uma prática recomendada que represente de uma forma mais ampla os pavimentos como um todo”, explicou.

Limites operacionais descritos na Prática Recomendada

O engenheiro também abordou em sua fala os limites operacionais descritos na Prática Recomendada ABNT PR 1011. 

A norma ressalta que as placas precisam ter largura entre 3 e 3,6 metros e comprimento máximo de 5 metros limitado a 25 vezes a espessura do piso, concreto reforçado de 7 a 10 metros e mecanismo de transferência de carga em todas as juntas, independentemente do tráfego.

A drenagem do piso também é uma questão abordada na Prática Recomendada, como o palestrante observou:

“Há que se ter sempre, e isso vale para qualquer tipo de pavimento, não apenas os pavimentos urbanos, uma análise cuidadosa dos limites do nível da água que estão sob o pavimento, de sorte que a gente tenha sempre 1,5 metros de material seco debaixo do nosso pavimento.”

Cargas atuantes e variações térmicas

Durante a explanação, o engenheiro Gasparetto também abordou outros critérios que fazem parte da norma e têm impacto direto no Pavimento Urbano de Concreto, entre eles as cargas atuantes, a posição crítica das cargas e as variações térmicas.

“Lembrando que é um tripé de processos, materiais e controle que a gente tem que ter dentro do desempenho da nossa atividade”, destacou Gasparetto sobre o que envolve o sucesso de um pavimento de concreto.

Para garantir a realização de uma obra sólida e durável, Gasparetto ressaltou a necessidade de uma boa avaliação.

“Enquanto projetista, consultor e profissional afeito a essa área de pavimentos urbanos, a gente não pode abrir mão de fazer uma avaliação cautelosa ou de questionar se essa avaliação cautelosa está feita”, completou.

Durante os 45 minutos de explanação, Wagner Gasparetto falou ainda sobre cada um dos critérios da Prática Recomendada ABNT PR 1011. Quer saber mais sobre cada uma delas? Compre o seu acesso às palestras na íntegra!

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