Falar sobre impermeabilização de concreto, incluindo as novas tecnologias, é sempre um assunto interessante. E para isso nada melhor do que conversar com quem realmente entende do tema.
A quinta entrevista da série Mulheres na Construção, especial para o Dia Internacional das Mulheres, traz uma conversa com Rafaela Sebben Eckhardt, engenheira civil e consultora técnica nacional da Penetron Brasil.
Acompanhe para conhecer um pouco mais sobre a história e trajetória da jovem profissional!
Quem é Rafaela Sebben Eckhardt?
“É uma engenheira em desenvolvimento, atuante no setor de impermeabilização no país, que está sempre em busca de novos conhecimentos e se aprimorando pelas experiências vividas em campo e pelo contato diário com grandes profissionais da área”.
Como é um dia de Consultora Técnica na Penetron?
“Como sou do departamento técnico à projetistas, realizo o atendimento das demandas deste setor, como especificações de projetos, mostra de novas tecnologias aos clientes e apresentação da Penetron para novos consumidores.
Em paralelo, é cheio de e-mails, mensagens e ligações, com dúvidas de clientes sobre qual produto utilizar e como aplicar.
E, para poder realizar estes atendimentos, é necessário muito estudo dos projetos, sobre impermeabilização e recuperação, desempenho, durabilidade e sustentabilidade para possibilitar o fornecimento de soluções cada vez melhores.
Ministro muitas palestras, principalmente em universidades, para apresentar as tecnologias de impermeabilização, recuperação e proteção que estamos oferecendo no mercado. Participo também de eventos para estar por dentro do que acontece no setor.
E, é claro, sempre em contato e alinhada com o time da Penetron, principalmente com o pessoal que está nas obras com o cliente final”.
Trajetória: o que te levou ao setor de engenharia civil?
“Ainda na faculdade passei por muitos setores diferentes da engenharia civil, como projeto estrutural, concreteira, setor público e onde mais tive interesse foi na concreteira, trabalhando no laboratório, entendendo como este material, tão consumido no mundo todo, funcionava.
Então, como sempre digo, temos que correr atrás das oportunidades, porém nem sempre elas aparecem, e eu, felizmente, sempre tive boas oportunidades, principalmente nos momentos certos e soube aproveitá-las.
Ao final da graduação sempre fica aquela dúvida, aquela preocupação ‘o que eu vou fazer da minha vida agora?’
Além de fazer o que amamos, precisamos ter nossa independência financeira. Tive uma oportunidade de trabalho em uma empresa de Engenharia que trabalhava com projeto, aplicação e fiscalização de impermeabilização e com inspeção e ensaios para estruturas. Foi aí que descobri o que eu realmente amava!
Nesta empresa pude aprender muito, principalmente por ter um laboratório de concreto disponível.
E, felizmente, foi onde conheci a empresa que trabalho hoje, que é uma referência no mercado, é tecnológica, e me dá espaço para desenvolver estudos no nosso setor, o que eu considero fundamental para evoluirmos em nossa Engenharia”.
Como você enfrentou e enfrenta os desafios da sua carreira?
“Sempre senti dificuldade por ser mulher, por ser jovem e pela grande concorrência no setor, então, para minimizar este problema sempre estudei muito, sempre busquei dominar o assunto que estava envolvida, para dar segurança às pessoas ao redor, e, felizmente, sempre trabalhei com profissionais que me incentivaram e me apoiaram”.
Quais qualidades te levaram ao sucesso?
“Acredito que ainda estou em busca dos meus resultados e sempre melhorando. Para atingir o sucesso, tenho persistência, muito estudo e busco estar próxima de profissionais que me agregam.
E, é claro, sabemos que a prática leva a perfeição, então a experiência que obtemos ao longo de nossa carreira é fundamental”.
Liderança: que dicas você daria para novas engenheiras que querem seguir a carreira em impermeabilização?
“Acredito que ter o apoio de profissionais qualificados é um item fundamental, pois infelizmente o que observamos hoje são muitos aventureiros que querem entrar no mercado da impermeabilização.
E, por não ter conhecimento suficiente, estes profissionais acabam fazendo trabalhos mal executados tanto em projeto como aplicação, causando prejuízos e manchando a fama do setor.
Em complemento, vejo que o estudo é algo que sempre nos complementa e hoje, felizmente, temos muitos conteúdos técnicos, cursos e até disciplinas na graduação sobre o assunto, pois realmente é um setor que vem crescendo”.
Quer conhecer outras histórias inspiradoras de mulheres com carreiras brilhantes na construção civil? Então, confira a quarta entrevista da série Mulheres na Construção: Cenira Nunes!