Uma das diversas novidades apresentadas no Concrete Show 2023 foi a Polinib, linha de plastificantes de caráter polifuncional associado ao efeito controlador de hidratação do cimento e concreto criada pela Aditibras.

CEO da empresa, Marcus Vinicius Gonçalves conversou com nossa equipe sobre como essa nova tecnologia em aditivos auxilia na redução do desperdício e no reaproveitamento do material.

Veja, a seguir, o que ele nos contou sobre esta nova aposta da companhia para o setor da construção civil brasileiro!

Como funciona a tecnologia da linha Polinib

Começando a conversa, Gonçalves contou que a Aditibras preparou o lançamento oficial da linha Polinib especialmente para o Concrete Show. Ele detalhou mais de como essa tecnologia desenvolvida pela empresa funciona.

“Hoje as concreteiras de todo o país tem muitos resíduos e muito retorno de concreto obviamente. Eles vendem o concreto em caminhões de oito a dez mil metros cúbicos, e esse caminhão vai para o cliente e retorna com 500 litros de concreto, mil litros, às vezes 4 mil litros ou até o caminhão todo cheio”, relata.

Ele continua: “E aí onde vai descartar esses oito ou dez mil litros de concreto? É aí que entra o Polinib. Outrora isso era descartado no pátio das concreteiras, para depois o rejeito ser recolhido e ser dado destino, então é um custo muito alto também dar o destino para essa sobra.”

Segundo ele explica, “o papel do Polinib é que você adiciona ele ao concreto e o deixa em repouso sem que haja reação química e endureça por 24 horas, para assim poder retrabalhá-lo e enviá-lo para outro cliente.”

Desta forma, a linha Polinib ajuda na redução de concreto sendo desperdiçado, além de evitar com que o material seja descartado, poluindo o meio ambiente.

Método de Reaproveitamento de Concreto a Custo Zero

O especialista também falou sobre o método RCCZ, Reaproveitamento de Concreto a Custo Zero, que resume a forma como os produtos Polinib ajudam a evitar com que um concreto retornado endureça e fique impossibilitado de ser reutilizado.

Gonçalves conta que, atualmente, já existem cerca de 80 centrais de concreto que estão trabalhando com a linha, estando estas situadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.

Agora, a expectativa da empresa é que essa solução possa ser aplicada em concreteiras de todo o país, colaborando com todo o setor construtivo na redução do desperdício de cimento e concreto.

“Com um único produto você produz e depois reutiliza o concreto, e para reutilizar esse concreto nós tivemos que desenvolver um método de elaboração na prática diária”, observa nosso entrevistado. 

“Recentemente uma concreteira de São Paulo nos ligou pois eles tinham dois caminhões, cada um com oito mil litros de concreto, que teriam que descartar. E aí nós os instruímos a adicionar a dose do Polinib, misturar e deixar dormir com o caminhão parado”, relata.

Ele prossegue: “No dia seguinte o concreto foi retrabalhado com o método e enviado para o cliente, evitando com que 16 mil litros de concreto fossem descartados, gerando desperdício ou até contaminando o meio ambiente.”

Aplicação do produto segundo as particularidades de cada caso

Outro ponto apontado pelo CEO da Aditibras foi o método usado para a aplicação deste aditivo. Conforme ele orienta, as soluções da linha Polinib variam de acordo com as particularidades de cada caso.

“Existem diversos tipos de cimento e concreto, e para cada um muda o método de acordo com suas particularidades, com dosagens diferentes do produto, respeitando a temperatura, o ambiente, o tipo de mistura, do caminhão betoneira”, afirma. 

Ele conclui lembrando que o processo envolve “toda uma prática que a própria central de concreto consegue fazer internamente e de forma diária”, o que permite com que concreteiras apliquem a solução seguindo as recomendações da Aditibras.

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