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Evolução das classes de resistência do aço para protensão

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Entre 1976 e 2022, o aço para protensão evoluiu da classe de resistência CP 177 para CP 220. Veja em nossa entrevista com Anthony de Oliveira, engenheiro da Belgo Arames!

A evolução das classes de resistência do aço para protensão tem sido um tema de grande importância e interesse na indústria da construção civil.

A utilização do aço protendido, inclusive, tem se tornado cada vez mais comum em estruturas que precisam de alta resistência e durabilidade.

No passado, a capacidade de resistência do aço para protensão era limitada, o que restringia as possibilidades de aplicação do material em projetos de grande porte.

No entanto, com os avanços tecnológicos e as pesquisas contínuas na área, novas classes de resistência foram desenvolvidas, permitindo o uso do aço protendido em uma variedade maior de aplicações.

Para falar sobre o assunto, conversamos com Anthony de Oliveira, Engenheiro de Aplicação da Belgo Arames. Continue conosco para saber mais!

Protensão: o que é e qual o papel do aço na construção civil

Anthony de Oliveira inicia a entrevista explicando detalhes sobre o que é a protensão.

“A protensão é um sistema estrutural no qual o aço é tensionado e a sua reação direta é provocar a compressão da seção de concreto de acordo com cada método de protensão”, pontua, 

“Sendo assim o aço é fundamental para que a protensão ocorra”, complementa ele.

Evolução das classes de resistência do aço para protensão

Para explicar a evolução das classes de resistência do aço para protensão, o especialista utiliza o exemplo da Belgo Arames:

“No Brasil, a evolução do aço para protensão se deu e se perpetua até então através da Belgo Arames”, ressalta.

Ele cita os eventos históricos que marcaram essa evolução:

  • 1976: aço para protensão de relaxação baixa para relaxação normal;
  • 1976: classe de resistência CP 177 para CP 190;
  • 2013: classe de resistência CP 210;
  • 2022: classe de resistência CP 220.

Vantagens de utilizar aços de protensão de alta resistência em comparação aos de baixa resistência

Com a sustentabilidade em pauta, de acordo com o entrevistado, o mercado atual da construção civil tem se intensificado em busca de soluções com menos impactos ambientais e que sejam economicamente viáveis. 

“Neste sentido que se observa as vantagens do aço para protensão de alta resistência que proporciona a desmaterialização das estruturas e, consequentemente, custo menor pela redução de consumo de aço”, considera.

Ele cita como exemplo a CP 210, que “têm resistência a tração 10% superior que a CP 190 com a mesma bitola e massa.”

Desafios e preocupações associados à escolha da classe de resistência para projeto de construção

A escolha de uma classe de resistência superior do aço para protensão, conforme o especialista,  depende da especificidade de cada projeto.

“Mas, em geral, está associada a cargas muito elevadas, congestionamento de cordoalhas e no uso eficiente de materiais de alta resistência”, ressalta Oliveira.

Como as inovações na metalurgia e na engenharia têm contribuído para o desenvolvimento de aços de protensão mais resistentes?

Segundo o engenheiro, o início do desenvolvimento e, portanto, característica fundamental para a concretização dos aços para protensão com grades superiores é a inovação no desenvolvimento das ligas e produção do fio máquina.

“Sendo que o impulsionador destas inovações é a evolução dos demais materiais, exemplo direto os concretos com maior resistência”, diz nosso entrevistado.

Tendência futura esperada na evolução das classes de resistência do aço para protensão na construção civil

Oliveira finaliza a entrevista afirmando que o futuro da evolução das classes de resistência do aço para protensão na construção civil é “a disponibilização ao mercado dos grandes CP 230 e 240”.

Continue conosco e conheça mais sobre as vantagens da protensão: técnica de escoramento reduz custo e otimiza tempo de vida de prédios, pontes e túneis!

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