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Sistema sifônico na gestão de águas pluviais

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No Brasil, Arenas Cariocas e fábrica da Chrysler são exemplos de sucesso do sistema. Confira a entrevista com Rosario Giadás, diretora internacional Fullflow!

Você já ouviu falar no sistema sifônico de gestão da água das chuvas? Nos últimos tempos, gerir as águas pluviais tem se tornado um tema bastante discutido no setor da construção, impulsionado pelo crescimento urbano e pelas mudanças climáticas.

A necessidade de sistemas mais eficientes e sustentáveis tem levado ao desenvolvimento de novas tecnologias, e uma das inovações mais promissoras é o sistema sifônico de drenagem. 

Este sistema, que se destaca pela eficiência e capacidade de otimização, está ganhando atenção no mercado global pela capacidade de manejar grandes volumes de água pluvial de forma rápida e eficiente.

Para trazer mais informações sobre o assunto, conversamos com Rosario Cristobo Giadás, engenheira e diretora internacional Fullflow. A entrevistada também foi palestrante durante a Arena 120 Ideias no Concrete Show 2024. Leia a seguir!

Sistema sifônico de drenagem das águas pluviais

Giadás explica que o Fullflow é um sistema de drenagem da água das chuvas que tem um processo bastante simples e inovador.

“É projetado para rápida sucção da água da cobertura ao trabalhar a secção cheia (100%) até à rede de drenagem subterrânea”, descreve a especialista.

Segundo ela, o sistema Fullflow proporciona uma excelente resposta às construções com coberturas grandes, otimizando as instalações e o espaço arquitetônico.

Sistema sifônico e outras técnicas de gestão das águas pluviais

Ainda de acordo com Rosario Giadás, a principal diferença entre o sistema sifônico e os métodos convencionais está no fato do primeiro funcionar na seção completa.

“Ao contrário de um sistema convencional de drenagem por gravidade de águas pluviais, o sistema Fullflow funciona com seção completa”, aponta.

“Este princípio permite que a água flua a uma velocidade mais elevada por meio de um tubo de menor diâmetro e sem inclinação, resultando em mais eficiência em comparação com um sistema de gravidade”, acrescenta.

A convidada também destacou a inovação nos ralos:

“Os ralos com efeito auto-priming da Fullflow são projetados para receber e evacuar a água da chuva para o sistema de tubulação, evitando a entrada de ar e gerando a escorva do sistema, sem a necessidade de uma camada mínima de água na cobertura, graças ao design hidrodinâmico do ralo”.

Principais benefícios do uso do sistema sifônico

O sistema sifônico oferece uma série de vantagens em relação aos métodos tradicionais de drenagem. Giadás enumerou alguns dos principais benefícios: 

“Menos ralos e prumadas ou tubos de queda do que os sistemas por gravidade, flexibilidade na criação/projetos esteticamente agradáveis, redução de custos, controle total dos pontos de descarga e maior rendimento”, cita.

Conforme a convidada, “as águas pluviais podem ser facilmente desviadas para os tanques coletores para posterior reutilização em irrigação, depósitos para reservas contra incêndios e saneamento”. 

Além do mais, os sistemas sifônicos são autolimpantes devido à alta velocidade de circulação. Isso, consequentemente, minimiza os custos de manutenção. 

Os ralos sifônicos autoescorvantes em aço inox 316 também foram destacados por Giadás:

“Existe uma ampla gama de ralos sifônicos autoescorvantes que se adaptam a todos os tipos de coberturas e membranas: TPO, PVC, EPDM, asfalto, paisagísticos e chapas”, exemplifica.

Casos de sucesso do uso do sistema Fullflow

Quando questionada sobre casos de sucesso da utilização do sistema sifônico de gestão das águas pluviais, Giádas apresenta dois exemplos: as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, instaladas no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, e a fábrica da Fiat Chrysler, em Goiana (PE). 

As Arenas Cariocas possuem, segundo ela, 35 mil m². Nelas, foram utilizadas “1.886 ml de coletor em PEAD, 84 unidades de ralos Primaflow 09 para manta de TPO, 16 unidades de prumadas e rotura em caixas e em depósito para aproveitamento pluvial”.

Já a fábrica da Fiat Chrysler tem 250 mil m². Durante a construção, Giadás ressalta que foi utilizada uma quantidade maior de materiais.

“Foram 8.100 ml de coletor em PEAD, 490 unidades de ralos Primaflow 09 para manta de TPO, 110 unidades de ralos Trimline para calha metálica e 60 + 21 (canopies) unidades de prumadas com rotura na descida vertical”, finaliza.

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